A bolha das redes sociais: Como o algoritmo engana até os profissionais mais experientes
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A bolha das redes sociais: Como o algoritmo engana até os profissionais mais experientes



Uma internet diferente pra cada usuário


O filtro bolha, uma ideia que foi apresentada por Eli Pariser, foi uma ideia que seu simples entendimento mudava a forma como as pessoas enxergavam a internet. Hoje, anos depois da primeira apresentação enfrentamos um cenário não muito diferente e talvez ainda mais próximo dessa realidade, dessa internet personalizada e única pra cada um.


Vamos dizer que eu, ao longo de 15 anos trabalhando com internet e redes sociais, tive uma visão, aquele momento de EPIFANIA. Pensando em diferentes estratégias e diferentes formas de trabalhar nas redes sociais, eu acabo estudando muito sobre interesses e comportamento, quase sempre voltado para o significado (Semiótica) e também para o a reação das pessoas.

Quando parei pra pensar sobre alcançar pessoas relevantes dentro de grupos menores, eu lembrei de algo que até então nunca tinha me ocorrido. GEOLOCALIZAÇÃO. Eu sei que a geolocalização está presente nos filtros que temos para segmentar uma campanha, mas eu pensei na geolocalização em um próximo nível. Por exemplo, um grupo de um bairro ou de um pequeno município dentro daquela região tem uma influência maior do que qualquer anúncio que você realizar.


Grupos, comunidades e pessoas influentes dentro de uma geolocalização


Esse conceito mesmo não sendo algo novo e que pode parecer óbvio pra maioria das pessoas, não é aplicado ou aproveitado pelas empresas. Arrisco dizer que pequenos negócios tiveram essa percepção muito antes das médias e grandes. A pergunta principal é: Como podemos entender e utilizar esse conhecimento? Existe uma barreira invisível gigantesca pra isso se tornar possível! A principal é que você morando em uma cidade, NUNCA terá acesso natural aos : Grupos, comunidades e pessoas influentes daquela região. Simplesmente porque você não é daquela região. por mais que você tente ludibriar ou enganar o sistema; isso é algo quase impossível. Além de não ser possível não é escalável.


Pra onde isso está nos levando?


A parte interessante é que este movimento já é algo previsto pelas plataformas digitais colaborativas. Ao restringir o acesso do usuário ao conteúdo cada vez mais interessante para aquele usuário, você está criando uma bolha de informação que é natural na inteligência digital e na inteligência de negócios.


Simplesmente podemos perceber isso na Netlix, seu sistema de inteligência filtra suas sugestões de filmes conforme os filmes que você vem assistindo. Até mesmo as capas dos filmes são diferentes pra cada tipo de usuário.


Como trabalhar com esse novo cenário que está chegando?


Olhando pra esse cenário, a palavra que vai de encontro é DESCENTRALIZAÇÃO. Essa é uma palavra complicada que muitas empresas não estão acostumadas, já que a natureza de uma empresa é ser algo centralizador. Descentralização vem de encontro com Comunidade, algo que é completamente novo para algumas empresas. Desenvolver uma comunidade, criar uma comunidade, cultivar uma comunidade... é algo muito diferente do que simplesmente vender produtos para seus clientes.


Será que a sua empresa está realmente preparada pra ouvir a comunidade?

O que a comunidade pensa sobre fazer parte da comunidade da sua empresa?



Community Marketing, Marketing de Comunidade, Comunidade para empresas Referências mencionadas:


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